terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Cabala Cristã






CABALA CRISTÃ

Formato: Livro
Coleção: SENTIDO OCULTO
Autor: ARAÚJO, LEONARDO OLIVEIRA DE
Autor: OLIVEIRA, MARLANFE TAVARES
Idioma: PORTUGUES
Editora: CHIADO EDITORA
Assunto: ESOTERISMO

Obs: pode também ser adquirido diretamente na editora Chiado (Portugal).

Sinopse

O fato do Cristianismo nascer no meio cultural judaico o torna receptáculo de toda a bagagem filosófica e tradicional dos hebreus. Nesse contexto, um questionamento é pertinente- qual o impacto das considerações do Cristianismo na interpretação dos ensinamentos advindos da kabballa? O presente estudo é uma sistematização teórica, em um nível básico, que visa a es elecer os principais e fundamentais marcos que tornam a cabala cristã diferenciada do simples estudo de kabballa feita por um cristão. Por fim, apresentam-se respostas fundamentais a três perguntas- por que existe um universo físico? Como esse universo veio a existir a partir do Absoluto (Deus)? O que faz Jesus se declarar Aquele-que-é, Aquele-que-era e Aquele-que-vem (Apocalipse 1-4), o Alfa e o Ômega (Apocalipse 1-8)?


Mais sobre o livro
Cabala Cristã, Cris-cabala,
ou Ccabala

Uma sistematização teórica elementar
Por: LEONARDO OLIVEIRA DE ARAÚJO

A kabballa, em termos absolutos, não se confunde com o judaísmo e suas origens são mais antigas (Babilônia e, possivelmente, Suméria, historicamente abordando). Esse ensinamento remonta às raízes das tradições que, em parte, resultaram no Pentateuco. Os judeus fizeram uma bela releitura, adaptada parcialmente ao seu entendimento, com esclarecimentos e contribuições preciosas.
De qualquer forma, devemos aos judeus kabballistas, indubitavelmente, o mérito de trazer este grande conhecimento, em sua essência, até nós. Em respeito a isso, grafamos nosso estudo de forma ligeiramente diferenciada (ccabala). Kabballa (e as variações de sua escrita) é uma palavra hebraica, e significa “receber”. Por tais motivos, entendo quando os kabballistas afirmam que kabballa é a mística judaica.
O fato do cristianismo nascer no meio cultural judaico, de trazer parte desses ensinamentos e, principalmente, de ter judeus como fundador, apóstolos e primeiros convertidos, o torna receptáculo e toda a bagagem filosófica e tradicional dos hebreus.
É nesse contexto que emerge a Cabala Cristã. O título de primeiro cabalista cristão, ccabalista, se atribui ao apóstolo Paulo, pois ele foi ensinado por Gamaliel, que era neto de Hilel, o qual fundou uma conhecida escola de kabballa
Logo, um questionamento é pertinente: qual o impacto das considerações do cristianismo na interpretação dos ensinamentos advindos da kabballa?
João, o apóstolo, pelo teor místico e simbólico de suas obras no Novo Testamento, é indiscutivelmente um grande cabalista cristão. Embora, por berço e ligação ao estudo formal desta verdade, tenha-se atribuído a Paulo o título de primeiro cabalista, é em João, particularmente no seu evangelho, que será apoiada grande parte dos argumentos desenvolvidos neste trabalho.
Vários são os estudantes de kabballa, ou da adaptação conhecida como a cabala de alquimistas e rosa-cruzes, que são cristãos declarados. Suas obras são claramente influenciadas por suas convicções religiosas. Parte dessas obras são alicerces da abordagem da ccabala. Todavia, aqueles estudos não sistematizam as diferenças fundamentais que dão um contexto próprio à cabala cristã.
Como que se pode verificar em pesquisa sobre o tema, esse talvez tenha sido um dos objetivos do Papa Sisto IV, o qual figura como um grande incentivador de traduções e estudos da kabballa.
O presente estudo é uma sistematização teórica, em um nível básico, que visa estabelecer os principais e fundamentais marcos que tornam a cabala cristã diferenciada do “simples” estudo da kabballa feita por um cristão.
A crença de Jesus como a encarnação do Verbo de Deus e o entendimento da doutrina do Mestre, dos Evangelhos, permite, dentre outras coisas, derivar toda a estrutura da Árvore da Vida naturalmente a partir do Criador. Os esclarecimentos aqui apresentados darão ao leitor base para uma melhor compreensão de determinadas passagens dos Evangelhos e de alguns dogmas cristãos.
Por fim, àqueles que buscam, apresentam-se respostas fundamentais a três perguntas: Por que existe um universo físico? Como esse universo vem a existir (bem como nós mesmos) a partir do Absoluto(Deus)? O que faz Jesus se declarar “Aquele-que-é, Aquele-que-era e Aquele-que-vem” (Apocalipse 1:4), o Alfa e o Ômega (Apocalipse 1:8)?
O livro está dividido em Introdução e mais 10 Tomos. Todos possuem sumários, os quais replico abaixo.
Introdução - Significado da palavra kabballa e origem do estudo. Definição da vertente cristã e justificativa da abordagem e entendimentos a serem apresentados ao longo deste ensaio. Os apóstolos ccabalistas.
Tomo 1 - Deus como “A Grande Mente”. A explicação do dogma da Trindade: Pai, Filho e o Espírito Santo. A expressão do feminino em Deus. O homem como criatura de Deus, não como o próprio.
Tomo 2 - Reshit, o Princípio. Analogias relativas ao Pai, Filho e Espírito Santo. Porque a criação existe: amor. Jesus: o primogênito e unigênito. A encarnação do Verbo.
Tomo 3 - Elohim: o culto do princípio e a pluralidade na Unidade. Nova explanação sobre a existência de Deus. Como a criação vem a existir.
Tomo 4 - O Tsimtsum. O deus finito: Cristo. A existência da criação em Deus. A concepção do Cristo na tradição egípcia.
Tomo 5 - A dupla funcionalidade do Cristo. O Caos e o Vazio. “Eu Sou” e “Iahweh”. O Cristo refletindo a imagem de Deus. As Sefirot e Atsilut.
Tomo 6 - As Sefirotcomo e a pluralidade na criação. A criação como veículo de sua própria formação. A Não-Sefirá. Beriá, o Trono de Deus.
Tomo 7 - O homem como imagem e semelhança do seu criador. Iahweh e a ordem universal. Adão e Eva. A Serpente no paraíso: a criação e a explicaçãopara o “pecado original”. Como o mal existe? Ietsirá.
Tomo 8 - A criação feita pelo homem. Apresentação das Sefirot. Como espaço, tempo, matéria e energia são gerados. Assiá.
Tomo 9 - As letras hebraicas como arquétipos. 

Tomo 10 - Jesus em Deus. Jesus como homem, Cristo e o Verbo de Deus. O Pentagrama Sagrado.

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